As origens da Cidade de Manaus está ligada ao processo de ocupação européia baseada no Direito Divino sacramentado no "Testamento de Adão", mais conhecido como Tratado de Tordesilhas, feito entre portugueses e espanhóis, e sua Santidade o Papa da época, que por mero acaso era também espanhol.
A fortaleza de São José do Rio Negro, não foi construída com material de primeira, pois não resistiu ao tempo como outras construções feitas pelos portuguesas na época da colonização.
Caindo na real, vivemos numa cidade transformada em Metrópole com sérios problemas de educação e canibalismo social, onde uma população carente se reproduz e reproduz suas condições miseráveis de existência, onde seus filhos se sujeitam a roubar, assaltar, prostitui-se, para viver numa cidade rica, que festeja a Copa do Mundo de 2014, que vai trazer emprego e mais riqueza "para Manaus".
A imagem que marca a origem da cidade não o fato de ter sido um posto ou lugar onde paravam para descansar depois de caçar índios para a escravidão. Daí a história do "porto de lenha", depósito de gente. A imagem que ficou foi a de Paris nas Selvas, do período da Borracha.
É um destino atávico que a cidade tenha passado por um período de riqueza, ou "fausto", e que isso esteja se repetindo com a Zona Franca. Uma cidade "rica" onde a maioria da população recorre as centenas de escolas públicas e as filas do SUS, morando nos quase 400 bairros e comunidades, criados pelo processo das invasões, onde um Governador chamado também "Eduardo" criou um projeto para aterrar os igarapés, como no passado se fez por estética, porque a população pobre transformara em depósito de lixo. Enquanto isso uma minoria vive em suas ilhas de riqueza num padrão europeu, seus filhos estudando nas melhores escolas, que não são "públicas", ou no exterior..
Ter um nome indígena, teria sido uma tribo que ofereceu resistência a escravidão e ocupação portuguesa, a tribo dos Manaus, e o legendário Ajuricaba, significa apenas dar uma feição regional, amazônica, porque a filosofia da ocupação européia sempre foi aquele lema de que "índio bom é índio morto".
Se dependesse da burguesia regionar reescrever a história da cidade, ela seria mais ou menos assim, portugueses ancorando suas naus no Teatro Amazonas. A população indigena, que foi dizimada e escravizada, observam pacificamente a chegada dos novos donos da terra, dados por Deus através de seu Secretário na Terra, o Papa.
A fortaleza de São José do Rio Negro, não foi construída com material de primeira, pois não resistiu ao tempo como outras construções feitas pelos portuguesas na época da colonização.
Caindo na real, vivemos numa cidade transformada em Metrópole com sérios problemas de educação e canibalismo social, onde uma população carente se reproduz e reproduz suas condições miseráveis de existência, onde seus filhos se sujeitam a roubar, assaltar, prostitui-se, para viver numa cidade rica, que festeja a Copa do Mundo de 2014, que vai trazer emprego e mais riqueza "para Manaus".
Nenhum comentário:
Postar um comentário